quinta-feira, junho 30, 2005

Desenhoss










Tatajuba

(giz de cera)

onde eu escorreguei de esqui-bunda, fiz amizade com um pequeno nativo de 11 anos e cantei músicas brasileiras para as espanholas Maria e Maira que foram conosco no buggy.

Desenhos







Lagoa Azul
(aquarela)

quarta-feira, junho 29, 2005

terça-feira, junho 28, 2005

Jericoacoara




Jeri, Jeri, Jeri...
Jeri pela 3a vez, Jeri das dunas, Jeri internacional, Jeri da Paulinha e do Baratão, Jeri do por-do-sol em cima das dunas, Jeri da pedra furada, Jeri da balada para todos os gostos, Jeri do Itamar, da cerveja, do capeta, da água. Jeri dos cyber cafés agora!
Jeri dos passeios, dos padeiros, da natureza, do horizonte que queremos alcançar, mas claro isso é poesia de quem vem visitar...
Jeri é mar, é areia, é cobra no meio do caminho, é folha que cai com a brisa do mar, é cavalo na praia, é caminhada ao final do dia, é olhar a lua, buscar estrelas, achar-se no reflexo pálido da poça d´água no meio do caminho.
Jeri é ainda rua de areia, é cheia de pousada, de buggys e comércio novo, ai Jeri, quanta gente nova, cadê aquele povo que conheci no verão de 1994? depois voltei no inverno de 1999, procurando as mesmas pessoas...
Jeri, do céu azul mar aberto, gente acolhedora. até boi andando nas ruas a se confundir com as sombras noturnas, Jeri banho de mar, maré alta e baixa, pescaria e capoeira...
Quem quer paz, encontra paz, quem quer agito encontra também.
Eu me encontrei e desencontrei várias vezes por ali...
ai Jeri...e fica o suspiro no ar...

domingo, junho 26, 2005

19 horas de viagem





Saída de São Paulo: 21h
Chegada em Fortaleza:01h30
Saída do onibus da Redenção para Jericoacoara:10h30
Conclusão: foram 8 horas dentro do areoporto de Fortaleza, que dizem ser internacional, mas que não possui uma farmácia! e o cyber café estava pifado...
Sentei, andei, vi o céu escuro, assisti 16 vezes as notícias de última hora da band news (sim, eles repetem as notícias!) , guardei metade da minha bagagem no guarda móveis , vi as vitrines, conversei com a moça da infraero de plantão, por fim, ao raiar do dia lá estava eu, no andar panorâmico a desenhar as sombras e siluetas da cidade de Fortaleza na espera de meu ônibus...logo depois me vi dormindo sentada com os pés na minha mala e as pessoas que passavam para ver os aviões que saíam me olhando curiosas...ainda bem que meu onibus saiu pontualmente e não tive que pagar mais micos dentro do aeroporto.
Próxima etapa: viagem até Jijoca
Saída: 10h30
Chegada: 16h
Bora lá...
No ônibus, que melhorou 200% nos últimos 6 anos, (última vez em que estive em Jeri) vimos 2 filmes e tinha ar condicionado, o que nos fazia esquecer onde estávamos, até a parada para o almoço e a típica comida regional do interior do Ceará servido ao lado de uma obra onde os obreiros paravam para nos ver comer.
Que tal?
volta para o onibus e toca para Jijoca, onde trocaríamos de transporte para andar mais uma hora em uma jardineira aberta até chegar (finalmente) a Jericoacoara.

sábado, junho 25, 2005

O começo


Era o dia da partida de São Paulo, um friozinho na barriga tomava conta das horas, que custavam a passar.
Nada pronto, tudo certo. Era chegada a hora. Não quis que meu pequeno fosse ao aeroporto se despedir pois tudo tinha que ser o mais natural possível: "daqui a pouco a gente se vê"
Thomas, um amigo suiço, foi me levar ao aeroporto onde encontrei meu irmão Rodrigo e a Tatiana, que foram pessoalmente dar seu abraço de tchau.
Fui.
Não olhei para trás,
só uma vez,
quando estava bem longe...
Tchau Sampa, rumo a Fortaleza...
Uma semana se passou, e lá em Jericoacoara fiquei a desenhar, a dançar, a administrar, a digerir a começar a pensar na nova fase: Manaus.