
ele, de boné caqui e camiseta impecavelmente branca.
ela, com seu casaquinho azul sobre os ombros e tiara nos cabelos anoitecidos pela idade.
a ternura exala por seus corpos cansados . da vida.
o sol bate fraco mas o clima é quente, seus corpos frios se movimentam, trocam o calor pelas mãos dadas ao atravessar a rua.
agora os vejo sentados perto da porta do metro , o que será que eles esperam tão pacientemente?
ele, com as mãos entrelaçadas apoiadas nos joelhos.
ela, as mãos cruzadas sob as pernas.
seria a convivência que os fez tão parecidos em seus gestos?
alguém passa e os cumprimenta.
a espera continua.
até quando?
pozzolli criando
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