
não conseguirei dormir sem escrever estas palavras e nem que seja para joga-las ao vento.
a vontade de te encontrar, se faz presente e preciso abafa-la,
para não te abafar...
porque abafar?
porque apesar da vida ser a arte do encontro, nosso encontro se fez de maneira tão bela
mas se desfez como os castelos que cedem às ondas impiedosas do mar.
foi lindo, foi real, foi emocionante
mas hoje o que carrego comigo além da tristeza, são apenas um par de pegadas na areia tropical
como se não fosse possível enfrentar a vida assim, sei que é,
sei que sou forte e auto suficiente, agora mais do que antes
a raiz seca se rompe com a maresia e
ouço ruídos de passos que não existem
a porta que se fecha com o vento não passa de uma presença despercebida
e sigo só
sem mesmo a idéia de ter você ao meu lado
lado este que esteve tão preeenchido pelo pouco e por tudo que construimos
rindo, dançando, cantando em volta da fogueira
queria tanto falar, sentir, tocar, saber..simplesmente estar
e o que me resta é somente olhar para o horizonte e sentir o vento
que bate em meu rosto e leva tua lembrança para longe
e me deixa marcas indeléveis na alma
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