
os primeiros dias foram os mais difíceis.
os pensamentos pareciam tambores ecoando dentro de mim.
as lembranças me vinham à frente dos olhos sem minha permissão.
me pegava parada imersa em pensamentos entre o real e o colorido ilusório da dúvida.
os questionamentos me queimaram a pestana em busca de explicações lógicas para a imposta situação.
doía lembrar,
doía saber que a única coisa que eu tinha eram apenas vestígios de minhas lembranças,
doía saber que não podia ter mais nada,
doía saber que eu teria que me apoiar somente em mim mesma,
doía a frustração da impotência diante de fatores externos.
os dias foram passando
as vezes achava que não podia respirar direito.
pratiquei o exercício de controlar-me para que, ao descobrir-me imersa em momentos de ausência,
não deixar que o estranhamento prevalecesse.
até que a nuvem a minha frente começou a dissipar-se.
uma música saiu de minha boca e me deixou leve.
a lembrança da voz de djavan cantando flor de liz me trouxe muita calma.
explicou muita coisa.
me acalmou, e voltei a sorrir.
já estava melhor.
isso era fato, pois hoje duas semanas depois estou de pé.
a recuperação foi rápida e já dou risada quando olho para trás.
e roubo as palavras de Cyro dos Anjos:
os pensamentos pareciam tambores ecoando dentro de mim.
as lembranças me vinham à frente dos olhos sem minha permissão.
me pegava parada imersa em pensamentos entre o real e o colorido ilusório da dúvida.
os questionamentos me queimaram a pestana em busca de explicações lógicas para a imposta situação.
doía lembrar,
doía saber que a única coisa que eu tinha eram apenas vestígios de minhas lembranças,
doía saber que não podia ter mais nada,
doía saber que eu teria que me apoiar somente em mim mesma,
doía a frustração da impotência diante de fatores externos.
os dias foram passando
as vezes achava que não podia respirar direito.
pratiquei o exercício de controlar-me para que, ao descobrir-me imersa em momentos de ausência,
não deixar que o estranhamento prevalecesse.
até que a nuvem a minha frente começou a dissipar-se.
uma música saiu de minha boca e me deixou leve.
a lembrança da voz de djavan cantando flor de liz me trouxe muita calma.
explicou muita coisa.
me acalmou, e voltei a sorrir.
já estava melhor.
isso era fato, pois hoje duas semanas depois estou de pé.
a recuperação foi rápida e já dou risada quando olho para trás.
e roubo as palavras de Cyro dos Anjos:
A vida é um tecido de equívocos...
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