quarta-feira, abril 15, 2009

pomeriggio colorato

O relógio bateu treze horas.
Convidei Ana para almoçar. Nós duas tínhamos trazido comida de casa e bastava atravessar o museu  até a ala leste para alcançar a copa.
Falamos animadamente sobre assuntos variados enquanto comíamos. Parecia que não havia ninguém ali além de nós de tão animadas.
Descemos até o térreo para um café: não resisti e tracei uma sobremesa com leite condensado.
Depois seguimos para o banco fazendo companhia uma para a outra. Quando entramos, cada qual foi para um lado, e quando terminei o que tinha para fazer, fui ao encontro dela na mesa da atendente.
Papo para lá e papo para cá, virei e deparei-me com a imagem de um ator ali dentro do banco conversando  com uma funcionária perto do café, e como aqui em São Paulo não temos o costume de ver atores pela rua, chamei a atenção da Ana e comentei sobre ele.
Como vi que os trâmites dela iriam demorar um pouco, sai de perto da mesa e fui em busca de um copo d´agua que, coicidentemente estava do lado do café. Aproximei-me da dupla que havia visto antes e ela, talvez a gerente, me introduziu rapidamente na conversa, ele, ator simpático, me recebeu com um largo sorriso.
Sem grandes rodeios perguntei a ele qual era seu nome e ouvi em seguida uma educadaresposta:
Umberto, Umberto Magnani.
Lembrando do meu amigo Dudu Magnani, fiz menção a ele sem esperar resposta alguma, mas eis que veio:
Com anda aquela peste?
Não acreditei na coincidência, pois Dudu nunca mencionou que tinha um primo ator vindo lá de Santa Cruz do Rio Pardo.
Conversamos animadamente sobre seu parentesco com meu amigo até Ana se aproximar, recebendo um caloroso boas vindas de Umberto, que na despedida nos presenteou com suadoçura e simpatia no meio daquela tarde cinzenta paulistana, fazendo-a ficar definitivamente mais colorida.

Um comentário:

Ana Luiza disse...

você é ótima amiga!
o alomoço realmente foi delicioso. tanto o foi que me contagia até agora e se reforça com essas suas palavras meigas e espontâneas.
beijos!